Ó Deus, não guardes silêncio
Pois eis que os teus inimigos fazem tumultos, E os que te odeiam, alçam a cabeça.
Formam planos cavilosos contra o teu povo, E juntos consultam contra os teus protegidos.
Eles dizem: Vinde, e destruamo-los para que não constituam nação
Pois juntos e unânimes se têm consultado, Contra ti fazem aliança,
As tendas de Edom e os ismaelitas, Moabe os hagarenos
Gebal, Amom e Amaleque
A Assíria também está aliada com eles
Faze-lhes como fizeste a Midiã, Como a Sísera, como a Jabim, junto ao rio Quisom,
Os quais pereceram em Endor
Faze os seus nobres como a Orebe e a Zeebe, E os seus príncipes como a Zebá e a Zalmuna,
Os quais disseram: Tomemos para nós As habitações de Deus.
Faze-os, Deus meu, como um turbilhão de pó, Como palha impelida do vento.
Como o fogo que queima um bosque, E como a chama que abrasa os montes
Assim persegue-os com a tua procela, E amedronta-os com o teu furacão.
Cobre-lhes o rosto de confusão, De sorte que busquem o teu nome, ó Jeová.
Sejam envergonhados e conturbados para sempre, Sejam confundidos e pereçam,
Para que saibam que só tu, cujo nome é Jeová, És o Altíssimo sobre toda a terra.