Ó Deus, por que nos rejeitas para sempre? Por que se acende a tua ira contra as ovelhas do teu pasto?
Lembra-te da tua congregação que desde a antigüidade adquiriste. Que remiste para ser a tribo da tua herança
Dirige os teus passos para as perpétuas ruínas, Para todo o mal que o inimigo tem feito no santuário.
Os teus adversários bramiram no meio da tua assembléia, Puseram por sinais as suas próprias insígnias.
Pareciam homens que de machados alçados Rompem através de espessa mata de árvores.
Agora a esses lavores de escultura à uma Eles os estão despedaçando a machado e martelos.
Deitaram fogo ao teu santuário
Disseram no seu coração: Acabemos com eles de uma vez
Os nossos símbolos, não os vemos
Até quando, ó Deus, ultrajará o adversário? Acaso blasfemará o inimigo o teu nome para sempre?
Por que retrais a tua mão, a tua destra? Tira-a do teu seio e dá cabo deles.
Todavia Deus é o meu rei desde a antigüidade, Obrando a salvação no meio da terra.
Foste tu o que pela tua força dividiste o mar
Foste tu o que despedaçaste as cabeças do leviatã, E o deste por comida aos habitantes do deserto.
Foste tu o que abriste fontes e torrentes
Teu é o dia, também tua é a noite: Tu formaste a luz e o sol.
Foste tu o que determinaste todos os limites da terra
Lembra-te disto, de como o inimigo tem ultrajado a Jeová, E de como um povo insensato tem blasfemado o teu nome.
Não entregues a alma da tua rola a feras, Não te olvides para sempre da vida dos teus aflitos.
Considera tu a tua aliança, Pois os lugares tenebrosos da terra estão cheios das moradas de violência.
Não volte envergonhado o oprimido
Levanta-te, ó Deus, pleiteia a tua própria causa
Não te esqueças da gritaria dos teus adversários