Os perversos fogem, sem que ninguém os persiga
Pela transgressão da terra muitos são os príncipes
O homem pobre que oprime os pobres, É como uma chuva impetuosa que não deixa pão.
Os que deixam a lei, louvam aos perversos
Os homens maus não entendem o que é justo
Melhor é o pobre que anda na sua integridade, Do que o perverso nos seus caminhos, embora seja rico.
Aquele que guarda a lei, é filho sábio
Aquele que aumenta a sua fazenda com juros e usura, Ajunta-a para aquele que se compadece dos pobres.
Quem desvia o seu ouvido para não ouvir a lei, Até a sua oração é coisa abominável.
O que faz os retos errarem num mau caminho, Esse mesmo cairá na cova que abriu
O homem rico é sábio aos seus olhos
Quando os justos triunfam, há grande glória
Aquele que encobre as suas transgressões, não prosperará
Feliz é o homem que sempre está com medo
Como o leão que ruge e o urso que tem fome, Assim é o perverso que domina sobre um povo pobre.
O príncipe, falto de entendimento, é também grande opressor
O homem, carregado do sangue de alguém, Fugirá para a cova
Aquele que anda em integridade, será salvo
Aquele que lavra a sua terra, terá fartura de pão
O homem fiel abundará em bênção
Deixar-se levar de respeitos humanos não é bom, Nem que o homem transgrida para obter um bocado de pão.
O avarento apressa-se em enriquecer, E não sabe que há de vir sobre ele a falta.
Aquele que repreende a um homem, achará depois mais favor, Do que aquele que lisonjeia com a língua.
O que despoja a seu pai ou a sua mãe e diz: Isto não é transgressão
O cobiçoso excita contendas
Aquele que confia no seu coração é tolo
O que dá ao pobre, não terá falta
Quando os perversos se elevam, escondem-se os homens