Ouve, Senhor, a justa causa
Venha de ti a minha sentença
Provas-me o coração, visitas-me de noite
Quanto às obras dos homens, pela palavra dos teus lábios eu me tenho guardado dos caminhos do homem violento.
Os meus passos apegaram-se às tuas veredas, não resvalaram os meus pés.
A ti, ó Deus, eu clamo, pois tu me ouvirás
Faze maravilhosas as tuas beneficências, ó Salvador dos que à tua destra se refugiam daqueles que se levantam contra eles.
Guarda-me como à menina do olho
dos ímpios que me despojam, dos meus inimigos mortais que me cercam.
Eles fecham o seu coração
Andam agora rodeando os meus passos
Parecem-se com o leão que deseja arrebatar a sua presa, e com o leãozinho que espreita em esconderijos.
Levanta-te, Senhor, detém-nos, derruba-os
dos homens, pela tua mão, Senhor, dos homens do mundo, cujo quinhão está nesta vida. Enche-lhes o ventre da tua ira entesourada. Fartem-se dela os seus filhos, e dêem ainda os sobejos por herança aos seus pequeninos.
Quanto a mim, em retidão contemplarei a tua face