Assim diz o Senhor: Eis que levantarei um vento destruidor contra Babilônia, e contra os que habitam na Caldéia.
E enviarei padejadores contra Babilônia, que a padejarão, e esvaziarão a sua terra, quando vierem contra ela em redor no dia da calamidade.
Não arme o flecheiro o seu arco, nem se levante o que estiver armado da sua couraça
Cairão mortos na terra dos caldeus, e feridos nas ruas dela.
Pois Israel e Judá não foram abandonados do seu Deus, o Senhor dos exércitos, ainda que a terra deles esteja cheia de culpas contra o Santo de Israel.
Fugi do meio de Babilônia, e livre cada um a sua vida
Na mão do Senhor a Babilônia era um copo de ouro, o qual embriagava a toda a terra
Repentinamente caiu Babilônia, e ficou arruinada
Queríamos sarar Babilônia, ela, porém, não sarou
O Senhor trouxe à luz a nossa justiça
Aguçai as flechas, preparei os escudos
Arvorai um estandarte sobre os muros de Babilônia, reforçai a guarda, colocai sentinelas, preparai as emboscadas
Ó tu, que habitas sobre muitas águas, rica de tesouros! é chegado o teu fim, a medida da tua ganância.
Jurou o Senhor dos exércitos por si mesmo, dizendo: Certamente te encherei de homens, como de locustas
É ele quem fez a terra com o seu poder, estabeleceu o mundo com a sua sabedoria, e estendeu os céus com o seu entendimento.
À sua voz, há grande tumulto de águas nas céus, e ele faz subir os vapores desde as extremidades da terra
Embruteceu-se todo homem, de modo que não tem conhecimento
Vaidade são, obra de enganos
Não é semelhante a estes a porção de Jacó
Tu me serves de martelo e de armas de guerra
contigo despedaçarei o cavalo e o seu cavaleiro
contigo despedaçarei o homem e a mulher
contigo despedaçarei o pastor e o seu rebanho
Ante os vossos olhos pagarei a Babilônia, e a todos os moradores da Caldéia, toda a sua maldade que fizeram em Sião, diz o Senhor.
Eis-me aqui contra ti, ó monte destruidor, diz o Senhor, que destróis toda a terra
E não tomarão de ti pedra para esquina, nem pedra para fundamentos
Arvorai um estandarte na terra, tocai a trombeta entre as nações, preparai as nações contra ela, convocai contra ela os reinos de Arará, Mini, e Asquenaz
Preparai contra ela as nações, os reis dos medos, os seus governadores e magistrados, e toda a terra do seu domínio.
E a terra estremece e está angustiada
Os valentes de Babilônia cessaram de pelejar, ficam nas fortalezas, desfaleceu a sua força, tornaram-se como mulheres
Um correio corre ao encontro de outro correio, e um mensageiro ao encontro de outro mensageiro, para anunciar ao rei de Babilônia que a sua cidade está tomada de todos os lados.
E os vaus estão ocupados, os canaviais queimados a fogo, e os homens de guerra assombrados.
Pois assim diz o Senhor dos exércitos, o Deus de Israel: A filha de Babilônia é como a eira no tempo da debulha
Nabucodonosor, rei de Babilônia, devorou-me, esmagou-me, fez de mim um vaso vazio, qual monstro tragou-me, encheu o seu ventre do que eu tinha de delicioso
A violência que se me fez a mim e à minha carne venha sobre Babilônia, diga a moradora de Sião. O meu sangue caia sobre os moradores de Caldéia, diga Jerusalém.
Pelo que assim diz o Senhor: Eis que defenderei a tua causa, e te vingarei
E Babilônia se tornará em montões, morada de chacais, objeto de espanto e assobio, sem habitante.
Juntos rugirão como leões novos, bramarão como cachorros de leões.
Estando eles excitados, preparar-lhes-ei um banquete, e os embriagarei, para que se regozijem, e durmam um perpétuo sono, e não despertem, diz o Senhor.
Fá-los-ei descer como cordeiros ao matadouro, como carneiros e bodes.
Como foi tomada Sesaque, e apanhada de surpresa a glória de toda a terra! como se tornou Babilônia um espetáculo horrendo entre as nações!
O mar subiu sobre Babilônia
Tornaram-se as suas cidades em ruínas, terra seca e deserta, terra em que ninguém habita, nem passa por ela filho de homem.
E castigarei a Bel em Babilônia, e tirarei da sua boca o que ele tragou
Saí do meio dela, ó povo meu, e salve cada um a sua vida do ardor da ira do Senhor.
Não desfaleça o vosso coração, nem temais pelo rumor que se ouvir na terra
Portanto eis que vêm os dias em que executarei juízo sobre as imagens esculpidas de Babilônia
Então o céu e a terra, com tudo quanto neles há, jubilarão sobre Babilônia
Babilônia há de cair pelos mortos de Israel, assim como por Babilônia têm caído os mortos de toda a terra.
Vós, que escapastes da espada, ide-vos, não pareis
Envergonhados estamos, porque ouvimos opróbrio
Portanto, eis que vêm os dias, diz o Senhor, em que executarei juízo sobre as suas imagens esculpidas
Ainda que Babilônia subisse ao céu, e ainda que fortificasse a altura da sua fortaleza, contudo de mim viriam destruidores sobre ela, diz o Senhor.
Eis um clamor de Babilônia! de grande destruição da terra dos caldeus!
Pois o Senhor está despojando a Babilônia, e emudecendo a sua poderosa voz. Bramam as ondas do inimigo como muitas águas
Porque o destruidor veio sobre ela, sobre Babilônia, e os seus valentes estão presos
Embriagarei os seus príncipes e os seus sábios, os seus governadores, os seus magistrados, e os seus valentes
Assim diz o Senhor dos exércitos: O largo muro de Babilônia será de todo derribado, e as suas portas altas serão abrasadas pelo fogo
A palavra que Jeremias, o profeta, mandou a Seraías, filho de Nerias, filho de Maséias, quando ia com Zedequias, rei de Judá, a Babilônia, no quarto ano do seu reinado. Ora, Seraías era o camareiro-mor.
Escreveu, pois, Jeremias num livro todo o mal que havia de vir sobre Babilônia, a saber, todas estas palavras que estão escritas acerca de Babilônia.
E disse Jeremias a Seraías: Quando chegares a Babilônia, vê que leias todas estas palavras
e dirás: Tu, Senhor, falaste a respeito deste lugar, que o havias de desarraigar, até não ficar nele morador algum, nem homem nem animal, mas que se tornaria em perpétua desolação.
E acabando tu de ler este livro, atar-lhe-ás uma pedra e o lançarás no meio do Eufrates
e dirás: Assim será submergida Babilônia, e não se levantará, por causa do mal que vou trazer sobre ela