Oração do profeta Habacuque, à moda de sigionote.
Eu ouvi, Senhor, a tua fama, e temi
Deus veio de Temã, e do monte Parã o Santo. [Selá]. A sua glória cobriu os céus, e a terra encheu-se do seu louvor.
E o seu resplendor é como a luz, da sua mão saem raios brilhantes, e ali está o esconderijo da sua força.
Adiante dele vai a peste, e por detrás a praga ardente.
Pára, e mede a terra
Vejo as tendas de Cusã em aflição
Acaso é contra os rios que o Senhor está irado? E contra os ribeiros a tua ira, ou contra o mar o teu furor, visto que andas montado nos teus cavalos, nos teus carros de vitória?
Descoberto de todo está o teu arco
Os montes te vêem, e se contorcem
O sol e a lua param nas suas moradas, ante o lampejo das tuas flechas volantes, e ao brilho intenso da tua lança fulgurante.
com indignação marchas pela terra, com ira trilhas as nações.
Tu sais para o socorro do teu povo, para salvamento dos teus ungidos. Tu despedaças a cabeça da casa do ímpio, descobrindo-lhe de todo os fundamentos. {selá}
Traspassas a cabeça dos seus guerreiros com as suas próprias lanças
Tu com os teus cavalos marchas pelo mar, pelo montão de grandes águas.
Ouvindo-o eu, o meu ventre se comove, ao seu ruído tremem os meus lábios
Ainda que a figueira não floresça, nem haja fruto nas vides
todavia eu me alegrarei no Senhor, exultarei no Deus da minha salvação.
O Senhor Deus é minha força, ele fará os meus pés como os da corça, e me fará andar sobre os meus lugares altos. {Ao regente de música. Para instrumentos de cordas.}