Depois volvi-me, e atentei para todas as opressões que se fazem debaixo do sol
Pelo que julguei mais felizes os que já morreram, do que os que vivem ainda.
E melhor do que uns e outros é aquele que ainda não é, e que não viu as más obras que se fazem debaixo do sol.
Também vi eu que todo trabalho e toda destreza em obras provêm da inveja que o homem tem do seu próximo. Também isso é e vaidade e desejo vão.
O tolo cruza as mãos, e come a sua
Melhor é um punhado com tranqüilidade do que ambas as mãos cheias com trabalho e vão desejo.
Outra vez me volvi, e vi vaidade debaixo do sol.
Há um que é só, não tendo parente
Melhor é serem dois do que um, porque têm melhor paga do seu trabalho.
Pois se caírem, um levantará o seu companheiro
Também, se dois dormirem juntos, eles se aquentarão
E, se alguém quiser prevalecer contra um, os dois lhe resistirão
Melhor é o mancebo pobre e sábio do que o rei velho e insensato, que não se deixa mais admoestar,
embora tenha saído do cárcere para reinar, ou tenha nascido pobre no seu próprio reino.
Vi a todos os viventes que andavam debaixo do sol, e eles estavam com o mancebo, o sucessor, que havia de ficar no lugar do rei.
Todo o povo, à testa do qual se achava, era inumerável