Como está sentada solitária aquela cidade, antes tão populosa! Tornou-se como viúva, a que era grande entre as nações! A que era princesa entre as províncias, tornou-se tributária!
Chora amargamente de noite, e as suas lágrimas lhe correm pelas faces
Judá passou em cativeiro por causa da aflição, e por causa da grande servidão
Os caminhos de Sião pranteiam, porque não há quem venha à festa solene
Os seus adversários têm sido feitos chefes, os seus inimigos prosperam
E da filha de Sião já se foi toda a sua formosura
Lembra-se Jerusalém, nos dias da sua aflição e dos seus exílios, de todas as suas mais queridas coisas, que tivera desde os tempos antigos
Jerusalém gravemente pecou, por isso se fez errante
A sua imundícia está nas suas saias
Estendeu o adversário a sua mão a todas as coisas mais preciosas dela
Todo o seu povo anda suspirando, buscando o pão
Não vos comove isto a todos vós que passais pelo caminho? Atendei, e vede, se há dor como a minha dor, que veio sobre mim, com que o SENHOR me afligiu, no dia do furor da sua ira.
Desde o alto enviou fogo a meus ossos, o qual se assenhoreou deles
O jugo das minhas transgressões está atado pela sua mão
O Senhor atropelou todos os meus poderosos no meio de mim
Por estas coisas eu ando chorando
Estende Sião as suas mãos, não há quem a console
Justo é o SENHOR, pois me rebelei contra o seu mandamento
Chamei os meus amantes, mas eles me enganaram
Olha, SENHOR, porque estou angustiada
Ouviram que eu suspiro, mas não tenho quem me console
Venha toda a sua maldade diante de ti, e faze-lhes como me fizeste a mim por causa de todas as minhas transgressões