O homem, nascido da mulher, é de poucos dias e farto de inquietação.
Sai como a flor, e murcha
E sobre este tal abres os teus olhos, e a mim me fazes entrar no juízo contigo.
Quem do imundo tirará o puro? Ninguém.
Visto que os seus dias estão determinados, contigo está o número dos seus meses
Desvia-te dele, para que tenha repouso, até que, como o jornaleiro, tenha contentamento no seu dia.
Porque há esperança para a árvore que, se for cortada, ainda se renovará, e não cessarão os seus renovos.
Se envelhecer na terra a sua raiz, e o seu tronco morrer no pó,
Ao cheiro das águas brotará, e dará ramos como uma planta.
Porém, morto o homem, é consumido
Como as águas se retiram do mar, e o rio se esgota, e fica seco,
Assim o homem se deita, e não se levanta
Quem dera que me escondesses na sepultura, e me ocultasses até que a tua ira se fosse
Morrendo o homem, porventura tornará a viver? Todos os dias de meu combate esperaria, até que viesse a minha mudança.
Chamar-me-ias, e eu te responderia, e terias afeto à obra de tuas mãos.
Mas agora contas os meus passos
A minha transgressão está selada num saco, e amontoas as minhas iniqüidades.
E, na verdade, caindo a montanha, desfaz-se
As águas gastam as pedras, as cheias afogam o pó da terra
Tu para sempre prevaleces contra ele, e ele passa
Os seus filhos recebem honra, sem que ele o saiba
Mas a sua carne nele tem dores