Oxalá fenderas tu os céus, e desceras, para que tremessem os montes na tua presença,
como quando o fogo pega em acendalhas, como quando o fogo faz ferver a água, a fim de fazeres notório o teu nome, aos teus adversários, de sorte que à tua presença tremam as nações!
Quando fizeste coisas terríveis, que não esperávamos, desceste
Desde a antigüidade não têm ouvido os homens, nem com os ouvidos têm percebido, nem tem o olho visto a um Deus fora de ti, o qual opera a favor daquele que o espera.
Sais ao encontro àquele que se alegra e pratica a justiça, aos que se lembram de ti nos teus caminhos
Pois todos nós somos como o imundo, e todas as nossas justiças como trapo de imundície
Não há quem invoque o teu nome, quem se desperte para pegar de ti
Mas agora, Jeová, tu és nosso pai
Não te agastes muito, Jeová, nem para sempre te lembres da iniqüidade
As tuas cidades santas tornaram-se um deserto
A nossa santa e gloriosa casa, em que nossos pais te louvaram, está queimada a fogo
Acaso conter-te-ás, Jeová, apesar disso? ficarás calado e afligir-nos-ás até as últimas?