Eis que a mão de Jeová não é tão curta que não possa salvar, nem o seu ouvido tão pesado que não possa ouvir
mas as vossas iniqüidades são as que fizeram uma separação entre vós e o vosso Deus, e os vossos pecados fizeram-lhe esconder de vós o seu rosto, de sorte que não vos ouça.
Pois as vossas mãos estão manchadas de sangue, e os vossos dedos de iniqüidade
Não há ninguém que invoque a justiça com retidão, nem há quem pleiteie com verdade
Chocam ovos de basiliscos, e tecem teias de aranha
As suas teias não servirão para vestidos, nem os homens se cobrirão das obras deles
Os seus pés correm para o mal, e se apressam para derramar o sangue inocente
O caminho da paz eles não o conhecem
Por isso está longe de nós o juízo, e não nos alcança a justiça
Como cegos apalpamos as pedras, e como homens sem olhos andamos apalpando
Todos nós bramamos como ursos, e andamos gemendo como pombas: esperamos o juízo, e não o há
Pois as nossas transgressões se multiplicam diante de ti, e os nossos pecados dão testemunho contra nós
Transgredimos, negamos a Jeová, e nos desviamos de seguir após o nosso Deus
O juízo já se tornou para trás, e a justiça põe-se de longe
A verdade foi posta em esquecimento, e quem se desvia do mal, expõe-se a ser despojado. Jeová o viu, e desagradou-lhe o não haver juízo.
Viu que não havia varão e maravilhou-se por não haver quem intercedesse
Vestiu-se de justiça como de uma couraça, e pôs na cabeça o capacete da salvação
Segundo as obras deles, assim retribuirá com furor aos seus adversários, e com recompensa aos seus inimigos
Assim temerão o nome de Jeová desde o poente, e a sua glória desde o nascente do sol
Virá um redentor a Sião e aos que em Jacó se desviam de transgressão, diz Jeová.
Quanto a mim, esta é a minha aliança com ele, diz Jeová: o meu espírito que está sobre ti, e as minhas palavras que pus na tua boca, não se apartarão da tua boca, nem da boca da tua posteridade, nem da boca da posteridade da tua posteridade, diz Jeová, desde agora e para todo o sempre.